Há vários modos de se estimar o desgaste de um véiculo. Para os mecânicos ou entusiastas mais experientes, ao avaliar um carro é possível observar e sentir como está o carro, seu estado de saúde, além da estética. Essas pessoas observam vazamentos, sentem algumas folgas, ouvem alguns barulhos que normalemente passam despercebidos do público leigo.
A partir daí é possível dizer que tal carro está muito bem pela quilometragem ou ainda que não foi bem tratado em sua vida pregressa. Temos aqui um exemplo, um Corsa Sedã Wind 2001 com 213.000 km. Carro que à exceção das marcas do sol na pintura, está em excelente estado de conservação. Arrisco dizer que ele terá ainda um par de centenas de quilômetros pela frente antes de ser necessária uma intervenção grande em seu coração.
Aqui no Brasil muitas pessoas acabam atribuindo uma quilometragem a partir da qual o carro já está usado, normalmente são os 100.000 km. Em outros países essa quilometragem varia para mais ou para menos. Nos EUA é em torno de 200.000 milhas. Em alguns países da europa cerca de 200.000 Km. O fato é que essa “meia idade” automotiva varia em função das condições do pavimento, do trânsito e da robustez média dos veículos naquele mercado.
A parte mais curiosa é que nós, reparadores automotivos, temos observado um aumento na robustez dos veículos ano após ano. Para nós a barreira dos 100.000 km há tempos já deixou de ser uma referência.
O que sim, é determinante na vida de um veículo é a manutenção preventiva. Através dela dilatamos a vida útil de um veículo e reduzimos os custos de manutenção, além de reduzir o número de paradas não planejadas, as quebras que tanto nos desanimam de continuar com o mesmo carro…
E o seu carro, quantos quilômetros já rodou? Carro que não roda não faz história…